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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

EPISÓDIO IV – SALVEM AS "PRINCESAS"!

SURVIVOR DISNEY


Nos dias que se seguiram, Tarzan continuava em seu encantamento pela índia Pocahontas, que também parecia muito interessada no rapaz e parecia não se importar com a opinião dos demais. Enquanto a tribo passava por dificuldades, como falta de água e comida, o homem da selva presenteava a índia com as melhores frutas que encontrava na ilha. Ursula, que havia se tornado melhor amiga e apoiadora do novo casal, também desfrutava dos presentes. Falando em Ursula, ela e Cruella romperam de vez a amizade e tornaram-se inimigas mortais, a briga teve início após o afastamento de Cruella não ter tido apoio da, até então, amiga, por conta de sua paixão pelo príncipe Edward. Ursula não se importava, estava com Tarzan e Pocahontas, ou seja, em maioria.

Do outro lado da ilha, a Aliança dos Excluídos continuava firme e forte. Manipular inocentes era a especialidade do príncipe Hans, Mowgli e Wendy faziam tudo o que o príncipe pedia. Seu grande rival era Aladdin, que por ser forte e ágil, em breve se tornaria um oponente perigoso, precisava se livrar dele e já tinha o plano perfeito: A sabotagem! Se perdessem a prova, poderia conseguir que seus aliados votassem no mendigo, e assim, além de se livrar de um possível vencedor, também acabaria com a aliança de Aladdin e Tiana. Depois precisaria apenas se livrar da Fera e assim se consagraria o rei da tribo.

Era mais um dia de provas. Enquanto a Tribo Animais Falantes já tinha o possível eliminado caso perdessem, a Fada Madrinha apresentava-se total desordem após o caos deixado com a eliminação de Megara. Quem saísse vitorioso nessa disputa, ainda poderia sair atrás de pistas para um novo ídolo de imunidade.

No meio da ilha foram instaladas duas grandes torres, onde duas vítimas indefesas precisariam ser salvas das garras de um dragão mortal. Branca de Neve deu um passo à frente, apresentando-se com única princesa de sua tribo, o que deixou Tiana muito ofendida; Já que a outra tribo ainda não havia decidido qual vítima seria aprisionada, Cruella viu que aquela oportunidade seria perfeita para conquistar de vez o coração do príncipe Edward, portanto se ofereceu como vítima. Nem mesmo Ursula foi contra, porém deixou claro que torceria pelo dragão; Wendy foi a vítima escolhida da outra tribo, Branca de Neve e Tiana estavam muito ocupadas rolando na areia, numa briga digna de final de filme.

O príncipe Hans ficou muito satisfeito de ver o desentendimento entre as duas princesas, pois isso significava que dificilmente poderiam criar uma aliança, após a eliminação de Aladdin, poderia facilmente trazer Tiana para seu lado, e em seguida dar um fim na Fera.

No alto da torre, Cruella reconheceu o dragão. Era nada mais e nada menos, que Malévola, uma de suas melhores amigas. Teria respirado aliviada, se não tivesse recebido uma rajada de fogo. Malévola poderia ser amiga, mas estava sendo muito bem paga par ao papel de monstro terrível. A tribo começava o salvamento, Edward já estava no meio da torre, mas se atrapalhou e caiu... Nos braços de Ursula, deixando Cruella furiosa com a cena. A queda de Edward foi uma vantagem para os adversários. Hans, estava já estava no alto da torre, mas para sua surpresa (e também alegria), o lugar estava vazio. Onde estava Wendy?

Malévola investiu contra o príncipe, que caiu desmaiado de medo. Na outra torre, Cruella lutava para não ser salva, uma vez que, após a queda de Edward, Chapeleiro Louco havia assumido seu lugar. Em meio a muitos protestos, Cruella foi salva e a tribo Fada Madrinha venceu o desafio. 

O clima na Animais Falantes não estava dos melhores. Mesmo tendo perdido a prova, após o desaparecimento de Wendy, Hans não via sucesso em seu plano, pelo contrário, o fato de ter desmaiado colocou uma corda em seu pescoço real, sendo assim, levou os quatro votos suficientes para sua eliminação. O que ninguém esperava era que a votação daquela noite havia sido anulada!

Horas atrás, no alto da torre, enquanto Malévola se distraía com Cruella, Wendy recebia a visita de um conhecido amigo. Peter Pan não aguentou de saudades e invadiu a ilha. A presença do menino mexeu com Wendy de uma forma tão grande, que isso foi suficiente para que a mesma abandonasse o jogo e voltasse com o amado à Terra do Nunca.


Aff Wendy, sua quitter

ÓBVIO CONTINUA...

sábado, 7 de setembro de 2013

O quartel pegou fogo e a culpa foi minha...

Nem pensem que começarei me justificando por ter sumido por tanto tempo, o blog é meu e eu escrevo quando quiser, afinal de contas ninguém me paga por isso, não pagam nem com comentários. Na verdade eu ia apenas fazer uma postagem no Facebook, mas como ela começou a se desenvolver na minha cabeça de uma forma assustadora, eu resolvi transferir todas essas abobrinhas para o blog. Abobrinhas não, história! Esqueçam a bronca, continuo amando vocês <3 font=""> 

Independência ou Morte? Morte!

Bem, hoje é sete de setembro, um dia que não gosto muito. O motivo? Traumas de infância! Eu era uma criança minúscula, tão minúscula a ponto de meus pais usarem lupa pra falar comigo e, como várias outras crianças minúsculas do mundo, ninguém me dava a devida atenção quando fazia minhas reivindicações. E o que uma criança minúscula pode reivindicar? TUDO!


Lista de reivindicações:

1- Não quero que pintem bigodes na na festa junina!
2- Não me comprem roupas de presente, eu quero brinquedo, pô!
3- Também não adianta me dar brinquedo e deixar em cima do armário!
4- No desfile de sete de setembro eu quero ser da MARINHA!
5- Gosto mais da Angélica que da Xuxa!
...  E essa lista de 151 itens vai evoluindo e se proliferando com o tempo como se fossem Pokémons, portanto me controlarei e vou focar APENAS no Independece Day e seus desfiles (não que eu queira falar sobre minha preferência pela Angélica).


Lembro de estar muito feliz quando soube que desfilaria pela primeira vez. Minha turma representaria as Forças Armadas e eu estava em cólicas pra ser um soldado da marinha, isto é, se tivessem me escolhido para representar a marinha. Eram três opções: Exército (clichê), Marinha (Popeye, Pato Donald, farda legal) e Aeronáutica (chapéu estranho) e por mais que eu insistisse, desenhasse e representasse a marinha, a "tia" achou que eu ficaria melhor no exército. Não reclamei na hora, mas no fundo eu desejava que meu coleguinha tivesse uma dor de barriga, caísse ou fosse sequestrado pelos vilões do Jaspion! Fui desfilar por uma rua interminável, minhas botas resolveram que seria bem interessante me castigar e me deram calos horríveis. Não consegui chegar na metade do caminho e desfalquei o trio. Ganhei chinelos novos e a chance de, no ano seguinte, representar novamente o exército. Um ano depois, lá estava eu, com a mesma roupa verde e com a mesma inveja do traje alheio, a diferença é que nesse ano alguém estava vestido de Peter Pan e era um personagem que nasci pra fazer. Tem horas que o mundo é bem cruel e vingativo.

O tempo passou e eu já era um adolescente repleto de inseguranças comuns daquela idade. Na época morava no interior do Paraná e seria o primeiro desfile da cidade e por esse motivo tinha tudo para dar errado. O egocentrismo do Prefeito obrigou o colégio a homenagear o município, por essa razão tivemos um desfile com vacas, cavalos, tratores... Uma amiga minha veio representando as granjas e distribuiu pintinhos para os espectadores. PINTINHOS! Foi, sem dúvidas, o desfile mais engraçado e incrível que já participei na vida! Bem, quanto a mim, eu era o aluno que carregava a faixa do colégio. Achei legal carregar coisas, mas meu desejo era vir no alto de um carro alegórico, entretanto, um colega já estava ocupando essa vaga. Preciso deixar claro que, no Paraná, os desfiles possuem carros alegóricos, como no carnaval, mas sem mulatas peladas, confetes e serpentinas, o que é uma pena, ficaria ainda melhor. No ano seguinte fui promovido a Presidente da República e pude vir no alto de um carro, acenando para os eleitores da classe baixa. Teria sido meu auge, se as pessoas não tivessem mais preocupadas com duas bêbadas malditas que invadiram o evento, brigando, xingando e sendo mais interessantes eu! 

Eu estava no último ano, quando resolvi entrar para a banda. Aprendi a tocar surdo, ensaiei por horas, dias, meses. Era minha chance de brilhar, estava orgulhoso de mim, pois era a primeira vez que havia ido tão longe com um projeto que envolvesse música.  No dia da apresentação tivemos uma convidada especial: A Chuva! Se vacas, cavalos e cachorros podem desfilar, qual o motivo da chuva não ter esse direito? Ela veio e tudo foi transferido para a próxima semana, porém ela resolveu ficar até o final do mês... Como não teria sentido comemorar o sete de setembro em outubro, tudo foi cancelado e eu nunca pude tocar surdo (não devo levar em consideração os 5 minutos antes da chuva, quando a baqueta escorregou na minha mão e se perdeu no meio da multidão. Nunca mais encontrei).

Analisando tudo de uma maneira superficial, podemos concluir que tudo sempre deu errado pelo simples fato de eu sempre desejar estar na posição da outra pessoa e que tudo isso foi um castigo. Como disse isso seria uma forma superficial de analisar toda essa história. Observando tudo de uma forma mais profunda, concluo que eu fiquei muito lindo de farda do exército... A única que já usei na vida. FIM
Tudo isso foi só uma desculpa para postar essa foto cute.