quinta-feira, 13 de agosto de 2009

CAP 9 – O Verdadeiro Nome (Alice no país do Pop®)



Numa praça deserta e feia, estava uma repórter gorda e histérica. Seu nome era Alice e ela acabara de ter a entrevista de sua vida transformada em papel picado.

Parecia Carnaval e todo seu trabalho havia virado confete, por uma dupla de palhaços excêntricos.


A fantasmagórica depressiva, que ironicamente chamava-se “Alegria”, transbordava de tanta felicidade, que estava aos prantos. Ele, o amalucado, chorava de tanto rir.

Alice, por sua vez, sentia-se um “nada”. Queria desmaiar, mas que a seguraria? Pensou em rasgar toda a sua roupa, chorar e gritar pela rua de braços erguidos, mas o máximo que conseguiria seria expor-se ainda mais ao ridículo.


Preferiu estrangular a dupla. Dar um motivo para as lágrimas de Alegria. Quanto ao outro, bateria até desintegrar aquele sorriso desagradável.

Partiu para o pescoço da mulher. Esta não se mexeu, apenas bufou com pouco caso, enquanto a repórter apertava, com vontade, seu pescoço gordo.


O Homem, tão magro quanto um louva-deus, pegara uma xícara de xá e agora bebia o nada, pois a velha xícara empoeirada estava vazia... De repente o estranho “ser desnutrido”, começara a gritar alegre: “Lembrei! Eu Lembrei meu nome! Lembrei”


Alice largou o pescoço da mulher e passou a observar, embasbacada, para o sujeito que acabava de descobrir que seu verdadeiro nome era: Roberto Carlos!


ROBERTO CARLOS! ROBERTO CARLOS! ROBERTO CARLOS!


Não demorou muito para o recém Roberto Carlos começar a cantarolar músicas do cantor de mesmo nome.


A MALDIÇÃO! A MALDIÇÃO! A MALDIÇÃO!


Segundo a maldição de Dona Gatarina, sua síndica bruxa e com mania de gatos, Alice engordaria toda vez que ouvisse uma música do Rei.

A cada palavra que saía da boca do magrelo, era um quilo que Alice sentia que ganhava, tapou os ouvidos.


Não podia suportar. Já imaginava seus dedos ficando roliços, uma papada mutante tomando conta de seu corpo e umas quarenta cadeiras quebradas com seu peso. Ele não podia continuar coma música!


Alice pulou sobre Roberto Carlos, esmagando o rapaz. Alegria, apenas observava, com cara de paisagem, enquanto uma repórter fora de si, batia com a cabeça do companheiro na quina da mesa.


Quando um apito estridente soou na velha praça, Alice largou o homem. O guarda mais estranho que se possa imaginar, surgiu na cena. Apito na boca, algemas na mão e um decreto: “Alice estava presa por atacar, sem licença, num fim de tarde e em praça deserta, pobres estátuas indefesas”.


Estátuas?


CONTINUA...

"Alice no país do Pop" é um texto de minha autoria que estarei publicando aqui no blog. É um texto registrado em cartório, portanto, pense bem antes de copiar...

4 comentários:

  1. Rolei de rir ahuahaua
    Como Alice pode ser tão azarada? Será que já era assim antes da maldição de Dona Gatarina? XD
    E agora será que ela ficou louca? Atacando as supostas estátuas rsrs
    Nossa esse conto é perfeito e vc escreve muito bem, ansioso pela continuação.
    Abraço!

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  2. morro de rir com vc diego! gente, q alice eh essa!!! HUAuhaUHA

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  3. Diego eu mato vc...
    pera kd o outro post?
    Estatua? genteee to passada..essa alice ta me saindo pior q a encomenda...

    Amo Aliceeeeeee

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  4. Ahh, agora sim.
    Ri demais ausuahs.
    Tadinha da Alice. Ou não.
    Pois é a desgraça dela que dá graça. auhsuahs.
    Já disse e repito: Histórias como as suas valem a pena ler. (valem a pena deixar 20 min. de estudo pra ler. xD)
    Parabéns e continue.
    :**

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