segunda-feira, 13 de setembro de 2010

RETICÊNCIAS...

"Preciso de um amor verdadeiro"
"Como é bom estar apaixonado"
"O amor é o sentimento mais cruel que existe!"


Foi quando terminei a relação de três anos, que tomei a importante decisão: Chega de amor! Ok, pensamento bizarro, mesmo porque nada mais era que uma mentira recalcada. Eu ainda a amava, talvez até mais do que antes. Foram inúmeras as tentativas de retorno, mas tudo foi em vão. O amor próprio havia tirado umas férias e pela demora do retorno devia estar no Japão, feliz, comendo comida em barquinhos, acompanhado pelo Ultraman e Hi Hi Puff Amy Yumi. O meu Maravilhoso Mundo Mágico havia fechado as suas portas, era o fim da temporada. O Seriado havia sido cancelado! FIM.

Fim? Nesse caso sim...

Prometi que não ia mais me apaixonar! Repetia esse mantra diariamente, com os cabelos para o alto, de frente ao espelho do banheiro! Era o que pedia quando assoprava as velinhas de aniversário ou quando pulava as sete ondas na noite de Ano Novo... Tá, mentira, nunca pedi nada ao soprar velhinhas, e jamais entraria no mar no Ano Novo, não com aquela quantidade berrante de oferendas... Enfim...

O fato é que fui contra todas as ideologias anti-cupido e acabei me apaixonando novamente! Não demorou muito e eu, "bregamente", já suspirava com temas romanticos. Tudo tão diferente e absurdo, sentia borboletas malucas fazendo o moonwalk em meu estômago... ISSO NÃO PODIA ACONTECER, mas aconteceu... Numa festa PLOC, ao som de Sérgio Mallandro, eyah eyah... Oh God!

Eu não queria! Não queria mesmo! @naoqueria! http://naoqueriamesmo.com.br!

Precisei de muita força e coragem para iniciar aquela nova, e deliciosa, fase. Era tudo tão diferente e desafiador, que me sentia um rebelde, punk, judeu, lutando contra Hittler (isso existe?) O amor ainda estava tímido, ou apenas fazia tipo, mas a paixão queimava de criar bolhas ardentes. Enquanto Diego Hag viajava em seus devaneios "Haguianos", ela me achava cada vez mais confuso...

Nesta confusão um novo, e intruso, protagonista entrou na história... O trio estava formado, e a música podia começar. Não podia não!

SERÍAMOS UMA BOY BAND?

Ahan Claudia, senta lá! Não estamos nos anos 90! As Spice Girls não apertam mais as nádegas do Príncipe Charles, os Hanson perderam a graça e Pepê e Nenem... Bem, elas voltaram...

Quando eu já pensava em fazer uma flopada carreira solo, resolvi metralhar o terceiro integrante, defender a permanencia da dupla e entrar para o TOP 10 da MTV! Ao som de "We Are the Champions", fiz um juramento a bandeira, borrifei perfume da Avon pela casa e saí gritando "ohaohaohsoah"... Essa última parte é exagero, mas seria interessante ter acontecido... Como tantas outras coisas poderiam continuar acontecendo...

CONTINUA...

8 comentários:

  1. Oooo Tadinho do Hagonildozinhooo achar que naum ia mais amar.... essa dupla so virou trio pq vc foi MEDROSO e INSEGURO...mais como prefiro duplas a trios...eu sei q isso vai dar certo... mas...nada de perfume da avon....isso causa nauseas e ai vc vai correr o risco de cantar solo :D

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  2. ah, nada como o bom e velho amor para enganar os corações amargurados...! hehehe
    senti falta, hag! =D

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  3. AAAAAAAAAAAAAAAAAaaa claro... mto bom ter vc escrevendo de volta... nem preciso dizer que adoro os seus textos....sinto mta falta de ler tanto vc quanto o Alvaro[esse por falta de vergonha na cara de abrir o blog...mais ele naum precisa saber]...espero q vc continue aki...dividindo as suas historias...seus problemas.... e q continue dando vida a Alice mesmo q em outro blog....

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  4. Virou trio pq faltou amor da outra parte!

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  5. Eu falei que essa história de "eu nunca mais vou amar ninguém" dura pouco tempo... hahaha. Cara, muito bom ler um texto seu de novo.

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  6. Ao som de Seérgio Mallandro??? Meeeeeeeeeeu Deeeeeeus!!! huahuahauahua

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  7. O bom disso tudo eh que a gente desiste do amor tantas vezes mas o amor nunca desiste da gente.
    Bem-vindo de volta.
    Tanto ao blog, qto ao amor.

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  8. Já passei pelas três f(r)ases, já proferi os três discursos e já acreditei e desacreditei umas mil vezes. Não tem jeito, dizem que amar se aprende amando, eu modificaria isso, acho que se aprende mais sofrendo, mesmo que a queda seja parte do processo e a ascensão de um novo objeto amado, inevitável.

    Parabéns, moço, como sempre, divertido e ácido, um texto que nos faz pensar nas armadilhas do amor enquanto processo e necessidade, ao mesmo tempo em que toca pela universalidade do tema e a crítica ao que temos no cotidiano.

    Sempre bom te ler.
    Um beijo, Aline :)

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