segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O INICIO, O MEIO E O ENFIM...

Foi num fatídico dia, não tão belo, que, inesperadamente, um coelho branco surgiu em disparada. Corria pra frente, corria de lado, corria de costas... Ele reclamava da falta de tempo, ele reclamava da vida sofrida... Ele reclamava... Reclamava e reclamava. Achei curioso e ao mesmo tempo cativante. Ainda reclamando, seguiu por um portal... Minha curiosidade, maior que meu nariz estranho, me fez segui-lo.

Um mundo se abriu. Era como se por toda minha vida, tivesse enxergado através de um único olho tonto. Era como se um novo, e subversivo, neurônio tivesse estourado como uma pipoca, me mostrando... O novo!

Aquilo não era o País das Maravilhas, não tinha chá com lebres e chapeleiros loucos, no máximo um café de gosto duvidoso. Estava mais para Terra do Nunca, repleta de artistas decadentes, mas nostálgicos, doces coloridos de todos os tipos e música infantil.

O coelho continuava a correr, no entanto, agora era em minha direção. Não sabia o que fazer, que atitude tomar. Não esperava por isso. Talvez por medo ou receio, fugi...

Me vi correndo, abobalhado, arrependido, por uma estrada de tijolos amarelos. Criando coragem, enquanto o coração substituía o cérebro. Continuei a correr em busca do coelho, contudo, agora eu é que chegara atrasado. Uma princesa, exalando juventude, o havia capturado e agora viviam felizes numa casa feita de doces onde dançavam, felizes, durante todo fim de tarde.

Queria voltar pra casa, aquele mundo não fazia mais sentido, mas o portal havia se fechado.

Resolvi explorar aquele novo mundo. No primeiro dia conheci três novos lugares e descansei. Toda felicidade que encontrei era ilusória. No segundo dia, mais três lugares, o desespero e a saudade cresciam...

Foi numa dessas grandes viagens que encontrei um gênio da lâmpada. Estava feliz, pois finalmente tudo voltaria ao "normal". Seus poderes cósmicos eram tão fenomenais que me confundiam. No lugar dos três habituais desejos, o intrigante gênio, trazia um desafio, um segredo e uma solução.

O desafio era descobrir seu grande e problemático segredo, conseguindo isso teria a grande solução para meus dilemas do novo mundo.

No raiar do dia, ao me deparar com travesseiros e cobertores de um quarto sem magia alguma, me dei conta que o real e a fantasia nada mais são que espelhos retorcidos, onde cada um pode ter sua própria visão e que o País das Maravilhas, a Terra do Nunca ou até mesmo o Mundo de Oz, existem dentro de cada um de nós... Basta explorá-lo...

Enfim...

Fim!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

COLECIONADOR DE CORAÇÕES

"Essa é uma história de ficção real, ou uma história de realidade fictícia?"

Em determinado dia, tarde, noite, ou que sua mente brilhante e fantasiosa preferir, nosso protagonista, que não trata-se de mim e chamaremos carinhosamente de Hiago, acordou decido a conquistar todos corações do mundo. Grandes, pequenos, inúteis, não importava, assim como fanáticos e espinhentos colecionadores de selos, moedas e figurinhas, Hiago colecionaria amores.

O que Die... Ou melhor, Hiago, NUNCA admitiria é que toda essa desventura, nada mais era que uma eterna busca pela cópia de uma figurinha especial que tivera no passado. Por mais que estivesse determinado, aquilo era uma grande alucinação, corações não são figurinhas brilhantes e não se repetem!

Um belo dia, ou não, enquanto ouvia baladas bregas e reclamava da forma cruél que a vida havia escolhido para lhe sacanear, a descobriu... E se redescobriu.

Ela, que é fictícia, mas também pode não ser, será chamada de Milly. Assim como Hiago, Milly reclamava, e com muito mais ênfase, da vida. Formavam um coro estúpidamente desafinado de infelicidade. As palavras se completaram, os olhares se cruzaram e um casal, complexo, se formou.

Hiago não pretendia amar, já havia conquistado vários corações para sua coleção, contudo, a vida era sacaninha e logo tratou de deixá-lo abobalhadamente apaixonado. Milly parecia ter um mundo de gelo no peito, não estava pronta, e não queria, amar, não quando podia completar sua própria coleção de corações e, quem sabe, realizar uma exposição, sair na revista, jornais e, se desse sorte, virar um desses filmes nacionais com recorde de bilheteria.

Ele enlouquecia, volúvel, possessivamente apaixonado. Ela se irritava, alheia, queria fugir, mas aos poucos se apaixonava, contra sua vontade, é claro!

O amor era o melhor dos chocolates, mas a liberdade era sedutora e viciante, como drogas alucinógenas. Num duelo contra o amor, ela arrumou outro, e outro e a coleção crescia na estante. Não tinha mais espaço... Estava apertado... Era empurrado... Empurrado...

Caiu!

Hiago queria uma história única.
Milly desejava ser única para vários.
Vários participavam da tragédia grega, mas não imaginavam que os protagonistas, com nomes fictícios ou não, já haviam sido escalados... A platéia já aplaudia de pé e... As cortinas já se fechavam... Lentamente... Deixando um gostinho de quero mais...

"Baseado no texto "Chão Rompido" publicado por Felipe Marquezelli. Para ter acesso ao texto original, clique na imagem"

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CONCLUSÕES... OU NÃO...

Ali estava eu, olhos arregalados, aumentando ainda mais minhas olheiras. Na minha frente uma bomba, e não era de chocolate. Precisava ser desarmada o quanto antes, ou o mundo poderia explodir! O suor, salgado, escorria em meu rosto. Eu precisava de alguém que me orientasse sobre qual seria o melhor caminho a seguir, ou pelo menos alguém que me ouvisse e demonstrasse alguma atenção!

De um lado, havia uma arquibancada, toda decorada em branco e azul celestial. Milhares de anjos tocavam harpa, ao mesmo tempo em que me aconselhavam a sair da relação. Eles eram angelicais como Justin Bieber, usavam roupas hippie e ouviam Mallu Magalhães. Os anjos insistiam que não valia a pena amar uma pessoa que também ama outro. Para os anjos, o único triângulo interessante era o "triângulo das Bermudas", mas nunca entendi o que diziam com isso. Os anjos, praticamente, me obrigavam a puxar o fio azul, para desarmar a bomba e seguir adiante, afinal, porque se importar com sentimentos errados? A figura da alma gêmea não era mais tão gêmea assim, pelo contrário, a cada dia se mostrava mais oposta quanto Lady GaGa e Sandy.

Do outro lado, fazendo gestos obscenos, roqueiros, devassos, estavam os diabinhos capricórnianos. Animados, lembravam muito a cantora P!nk, mas berravam como Alanis Morissete. Os diabinhos, depois de espancar os anjos, me induziam a deixar a bomba explodir. Curtir, lutar, sofrer... "Ah, o sofrimento vai te deixar mais forte, seu covardão narigudo", disse um deles, escarrando verdades em minha cara.

Conselho: Nunca dê ouvidos a anjos, eles são assexuados e nada entendem de amor. Ou melhor, siga os conselhos dos anjos e se arrependa em seguida...

Triângulo é uma infeliz forma geométrica formada por três ângulos, às vezes iguais, outras não... Fechei os olhos, contei até dezenove e... Desfiz o triângulo, ou pior, parti para uma carreira solo. O problema das carreiras solo é que, quando o individuo abandona uma boyband, fica fadado ao fracasso.

Obrigado anjos... Obrigado mesmo...


CLARO QUE CONTINUA

sábado, 18 de setembro de 2010

PONTO DE INTERROGAÇÃO?


"Eu"
"Tu"
"Todos"
Como sempre acontece, deixei a internet, bocejando e com os olhos duelando pelo título de qual fecha mais rápido, o que sempre ocasiona em empate!

Fui para a cama, que mais parecia um ninho de mafagafos. Edredon enrolado no lençol, colcha amassada e travesseiro numa posição que faria meu pescoço doer por semanas.
Deitei, e, obviamente, não dormi. Experimentei todos lados da cama antes de apagar.
Estava eu subindo as escadas de um prédio, hora sozinho, hora acompanhado. Pessoas iam e vinham. Alguém, importante do presente, me acompanhava. Alguém, importante do passado, também. JUNTOS.

Dois amores diferentes, tão confusos quanto filme alemão sem legendas.
Como se já não bastasse o drama mexicano da vida real, agora era assombrado, em sonhos, pelo fantasma do passado... (Esquecido, diga-se de passagem)

Depois de tantos subir e descer pelo prédio, eu tinha que decidir entre os dois amores...

Acordei!

Me lembrei que alguém passava pela mesma situação desse meu "sonho de uma noite de solidão". Tive que me punir por ser tão compreensivo!

Para um libriano, tomar decisões é tão complicado quanto entender o seriado Lost. No meu caso, tenho certeza de que Lost é simples como ler um gibi da Turma da Mônica! Precisava tomar uma importante decisão, ou melhor, já sabia o que decidir, mas tinha um forte oponente em meu caminho. O coração! (frase brega, troféu Thalia para mim...)

Ultimamente gostaria que esse órgão tão pulsante, deixasse de ter tanta personalidade, quem sabe poderia ser substituído pelo pâncreas, talvez...

Uma relação a três, uma tri-relação, não sou tão fã de Jorge Amado.

Lutar para ser feliz ou colocar um ponto final? Quem sabe uma terceira opção? Não! Nada que tenha relação com este ordinário, secundário número ímpar!

FUI! VOLTEI! DEPOIS...?

CONTINUA?

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

RETICÊNCIAS...

"Preciso de um amor verdadeiro"
"Como é bom estar apaixonado"
"O amor é o sentimento mais cruel que existe!"


Foi quando terminei a relação de três anos, que tomei a importante decisão: Chega de amor! Ok, pensamento bizarro, mesmo porque nada mais era que uma mentira recalcada. Eu ainda a amava, talvez até mais do que antes. Foram inúmeras as tentativas de retorno, mas tudo foi em vão. O amor próprio havia tirado umas férias e pela demora do retorno devia estar no Japão, feliz, comendo comida em barquinhos, acompanhado pelo Ultraman e Hi Hi Puff Amy Yumi. O meu Maravilhoso Mundo Mágico havia fechado as suas portas, era o fim da temporada. O Seriado havia sido cancelado! FIM.

Fim? Nesse caso sim...

Prometi que não ia mais me apaixonar! Repetia esse mantra diariamente, com os cabelos para o alto, de frente ao espelho do banheiro! Era o que pedia quando assoprava as velinhas de aniversário ou quando pulava as sete ondas na noite de Ano Novo... Tá, mentira, nunca pedi nada ao soprar velhinhas, e jamais entraria no mar no Ano Novo, não com aquela quantidade berrante de oferendas... Enfim...

O fato é que fui contra todas as ideologias anti-cupido e acabei me apaixonando novamente! Não demorou muito e eu, "bregamente", já suspirava com temas romanticos. Tudo tão diferente e absurdo, sentia borboletas malucas fazendo o moonwalk em meu estômago... ISSO NÃO PODIA ACONTECER, mas aconteceu... Numa festa PLOC, ao som de Sérgio Mallandro, eyah eyah... Oh God!

Eu não queria! Não queria mesmo! @naoqueria! http://naoqueriamesmo.com.br!

Precisei de muita força e coragem para iniciar aquela nova, e deliciosa, fase. Era tudo tão diferente e desafiador, que me sentia um rebelde, punk, judeu, lutando contra Hittler (isso existe?) O amor ainda estava tímido, ou apenas fazia tipo, mas a paixão queimava de criar bolhas ardentes. Enquanto Diego Hag viajava em seus devaneios "Haguianos", ela me achava cada vez mais confuso...

Nesta confusão um novo, e intruso, protagonista entrou na história... O trio estava formado, e a música podia começar. Não podia não!

SERÍAMOS UMA BOY BAND?

Ahan Claudia, senta lá! Não estamos nos anos 90! As Spice Girls não apertam mais as nádegas do Príncipe Charles, os Hanson perderam a graça e Pepê e Nenem... Bem, elas voltaram...

Quando eu já pensava em fazer uma flopada carreira solo, resolvi metralhar o terceiro integrante, defender a permanencia da dupla e entrar para o TOP 10 da MTV! Ao som de "We Are the Champions", fiz um juramento a bandeira, borrifei perfume da Avon pela casa e saí gritando "ohaohaohsoah"... Essa última parte é exagero, mas seria interessante ter acontecido... Como tantas outras coisas poderiam continuar acontecendo...

CONTINUA...

domingo, 13 de dezembro de 2009

CAP 12 – Numa cela com seu ídolo (Alice no país do Pop®)



Alinhar ao centro Com uma velha caneca enferrujada, Alice pedia clemência, batendo nas grades e berrando até ficar rouca. O guarda a ignorava como a um inseto cascudo.
Candy achava aquilo tudo uma grande festa. Pedia bebidas diabolicamente fortes e muita música eletrônica. Depois de fazer inúmeros gestos obscenos e ameaçar tirar a roupa, foi deitar-se no fundo da cela.

Um apito escandalosamente desnecessário anunciou o, ainda mais desnecessário, retorno do guarda "sobrancelhas". Ele trazia uma caixa rosa berrante com detalhes de gatinhos e borboletas. A caixa tinha tantos mimos que até Alice, a "senhorita mimos", sentiu-se enjoada.

Sem dar importância para Alice, ajoelhada e soluçante, o guarda entregou a caixa para Candy e saiu, apitando novamente.

O diabinho curioso que habitava o interior de Alice a obrigou a correr e descobrir o que escondia a caixa com cheirinho de bebê.

O sorriso mais sincero surgiu no rosto de Candy quando esta deparou-se com as deliciosas bebidas alcoólicas a qual havia sido presenteada. Abriu a primeira garrafa e bebeu no gargalo. A segunda acabou como mágica. Na terceira quase foi impedida por Alice, mas um murro na barriga resolveu o problema. A repórter estava desesperada, não podia ver a sua ídola se acabando daquela maneira. Como uma lutadora de vale-tudo, tentou utilizar o seu peso jogando-se em cima de Candy. Arrependeu-se. Quando o assunto era bebida, Candy era má e violenta. Alice estava tendo os cabelos arrancados pela, não mais tão fofa, ex-integrante da Pop5.

Quando já se imaginava escolhendo um modelo ruivo de peruca, Alice foi salva por milhares de flash's fotográficos. Uma equipe de reportagem estava no local. Enquanto massageava o couro cabeludo, Alice reconheceu a equipe. Era um programa sensaciolista chamado "Bonito, hein", para piorar, era apresentado por Marcia Cândida, mulher insuportavelmente enjoada e... Mãe de Candy.

CONTINUA... "Alice no país do Pop" é um texto de minha autoria que estarei publicando aqui no blog. É um texto registrado em cartório, portanto, pense bem antes de copiar...

terça-feira, 20 de outubro de 2009

CAP 11 – A Não Tão Doce Candy (Alice no país do Pop®)




Quando Alice reconheceu a garota, não pensou duas vezes, agarrou Candy e lhe pediu um autógrafo. A rebelde de orelhas de coelho, respondeu que autografaria a cara dela com um murro certeiro, se esta não a deixasse em paz. Ainda animada, Alice ofereceu-lhe o lado esquerdo, que era o que melhor fotografava. Candy caiu no choro, começou a odiar, ainda mais, a sua vida. Logo toda a carcaça de garota malvada havia sumido e Candy voltava a lembrar a figura doce e Angelical que deixava o mundo mais cor-de-rosa. Alice abraçou a garota, oferecendo o ombro e um lencinho perfumado. Também estava inundada em lágrimas. Distraída, não viu quando Candy afanou sua bolsa.

UM POUCO DE CANDY POP:

Candy era a filha dos sonhos de qualquer mamãe. Sua estrela começou a brilhar desde a hora em que nasceu, rosada e feliz. Ganhadora de vários prêmios de bebê mais bonito, bebê mais fofo, bebê com a gengiva mais feliz e quaisquer outras derivações, todos administrados, é claro, pela sua orgulhosa mãe, uma ex-pedagoga com fixação doentia por terninhos rosados e chapéus gigantescos.

Candy cresceu com o estrelato ainda mais programado que as lágrimas que a mãe enxugava ao ver a filha ganhar mais um concurso. Freqüentadora assídua dos auditórios de programas dominicais, a mãe não perdeu a chance de inscrever a filha no concurso onde formariam uma nova banda pop. Assim surgiu Candy Pop!

Sua figura não podia ser mais angelical. Olhos claros, cabelos loiros, sorriso de anjo. Para completar usava acessórios infantis como as grandes orelhas de coelho felpudo, as luvinhas de gata cor de rosa ou as asas de borboleta brilhante.

Era o retrato da adolescente perfeita, exemplo para milhares de outras garotas virgens do mundo, que imitavam suas roupas, maquiagem e postura. O primeiro beijo de Candy foi televisionado como um grande evento de porte nacional. A mãe é claro, foi às lágrimas e faturou milhões.

Com o rompimento da banda, e o alcance na maioridade, Candy encontrou, enfim, a liberdade e a libertinagem que tanto sonhou e, assim, pirou completamente. Festas eram constantes em sua vida. Noitadas repletas de escândalos e drogas pesadas já haviam virado rotina. Numa dessas, sumiu por semanas, sendo encontrada num boteco, vestida de coelhinha e sem o dente da frente.

Quando parecia ter se recuperado, teve uma séria crise, raspou a cabeça da mãe e tentou matá-la com uma furadeira elétrica. Acabou presa, uma, duas, cinco vezes. A mãe escreveu um livro e hoje apresenta um programa vespertino e sensacionalista.

MUITOS ANOS ATRÁS. EM OUTRO LUGAR:

A pequena Alice estava em seu colorido quarto, treinava beijos com a mão. A camisa rosa chiclete não combinava com a saia verde catarro, as pantufas, com coelhos caolhos, não melhoravam o visual. No rádio tocava o maior sucesso da Pop5: “Nada vai nos separar”, ironicamente, ao final da canção, a banda anunciava seu fim.

Era o fim do mundo! Alice largou a mão e saiu do quarto em disparada, batendo a porta. Tropeçou no primeiro degrau da escada e se estabacou no chão da sala. Sua mãe não percebeu os gemidos da filha, estava preocupada demais com a reprise de “Ghost”.

Sua perna roliça doía, o rosto estava arranhado, lágrimas saíam d seus grandes olhos. Precisava de atenção, chocolate e um curativo.

Parou na frente da TV onde chorou enlouquecida e soluçante. Com um palavrão impronunciável, foi expulsa da sala pela mãe, que segundos depois, alheia e apaixonada, cantarolava o tema do filme.

Alice voltou para o quarto, indignada. O rádio continuava com informações sobre o fim da banda. Com voz de gansa velha, a mãe de Candy falava sobre o sucesso que a filha faria na carreira solo e também aproveitava a oportunidade para promover a gravadora que estava abrindo.

Furiosa com as péssimas mães presentes no mundo, Alice tomou duas importantes decisões: Ia reunir a Pop5 e jamais seria mãe!

Como dizia a antiga propaganda: “O tempo passa, o tempo voa...” e Alice jamais imaginaria que um dia estaria dividindo a cela com aquela que já tinha estampado vários de seus cadernos, agendas, bloquinhos e etc. Alice jamais imaginaria que um dia estaria numa cela de prisão. Mesmo que achasse estranho, sentia-se feliz.

CONTINUA...

"Alice no país do Pop" é um texto de minha autoria que estarei publicando aqui no blog. É um texto registrado em cartório, portanto, pense bem antes de copiar...