terça-feira, 16 de dezembro de 2008

CAP 1 - A Culpa Foi Sua! (Alice no País do Pop ®)

Quando Alice acordou aquela manhã, estava mais feliz que vencedora de loteria acumulada. Jamais esqueceria do dia em que havia escutado, pela primeira vez, a música da maior boyband de todos os tempos, a “Pop5”, foi no mesmo dia em que havia sido enganada, a sétima vez naquele mês, por um dos seus namorados virtuais, e, abandonada numa velha lanchonete. Lembra de ter se debulhado em lágrimas quando ouviu a música que mudaria para sempre a sua vida. Era a Pop5! Alice limpou o rosto e, para a alegria da garçonete e das demais pessoas do recinto, saiu decidida a ser presidenta do fã-clube da banda. Gastou metade da mesada em cd’s, camisas, pirulitos, mas nada era mais importante que aquele grande show e depois de quatro semanas passando fome, sede e frio, acampada com sua barraca lilás na porta de um estádio de futebol, ela, enfim, realizaria o maior sonho de sua vida. Ficaria frente a frente à Pop5!

Mas as coisas não saíram como imaginara.

Assim que os portões se abriram, uma grande onda, praticamente uma tsunami, de adolescentes tão histéricas quanto Alice, debandaram derrubando quem estivesse na frente, ou seja, Alice!
Foi uma verdadeira aventura conseguir um bom lugar, se é que pode se chamar de bom lugar ficar entalada entre um anão oriental e uma magricela de cabelo ruivo e volumoso.

Quando a banda surgiu no palco, ela esqueceu tudo e sentiu vontade de gritar, mas não podia, o anão pisou em seu pé e o cabelo da ruiva entrou em sua boca, para piorar tudo, uma desesperadora vontade de fazer xixi, apoderou-se da garota.
Ela queria poder pular, dançar, e, acima de tudo, ir ao banheiro. Jurou que nunca mais beberia nada antes de sair de casa, juramento esse que sabia que seria em vão, pois água era um importante ingrediente da nova dieta revolucionária que estava seguindo. A dieta do sol: você só pode comer até o sol se pôr, depois disso, só podia ingerir água. O resultado era que agora se encontrava ali, contorcendo-se, aflita e com ódio de revistas femininas para mulheres gordas e de baixa estima.

Seu conforto era que ninguém a notaria naquele lugar, pois além das luzes malucas e da fumaça colorida, as pessoas preferiam dar atenção a tal da magricela de cabelos rebeldes e ruivos que, naquele instante, arrancara toda a roupa, deixando muito animado o anão de descendência oriental. Um cheiro de desodorante duvidoso tomou o nariz de Alice, estava impossível respirar, nunca esteve numa situação tão desesperadora desde o dia em que pegou seus avós, na cozinha, pelados e cobertos de farinha de rosca, quando tinha oito anos.

Enquanto era jogada de um lado para o outro, para cima e para baixo, Alice tentava cantar a música da banda. Descabelada, ainda sorria. A primeira música havia chegado ao fim e ela ainda estava viva.
Foi neste exato momento que aconteceu o que ninguém esperava: A Pop5 interrompeu o show e anunciou o fim da banda!

Alice sentiu as pernas tremerem, o coração parecia sair pela boca. Num passe de mágica as pessoas começaram a se afastar, o tsunami havia se transformado no mar vermelho e começava a se abrir e, Alice no meio, era como se fosse Moisés!
Os integrantes da banda encaravam a garota. A garota encarava os integrantes da banda. As outras pessoas encaravam a garota e os integrantes da banda. Alice nada entendia.

Os cinco integrantes da Pop5, apontavam para Alice. Ela podia sentir 5 dedos em sua testa.

Ela era a culpada pelo fim da banda!
Aflita, Alice, acabou pro fazer xixi nas calças.

CONTINUA...
"Alice no país do Pop" é um texto de minha autoria que estarei publicando aqui no blog. É um texto registrado em cartório, portanto, pense bem antes de copiar...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Nunca Tive Simpatia por Piovani!

Atualmente o Papel da TV não está sendo apenas entreter e informar as pessoas; Este singelo aparelho quadrado, que já teve várias cores, tamanhos e até formas, também tem a função de manipular mentes fracas. Sim! Eu estou dizendo que tenho, eu tive, uma cabeça manipulável! E do que eu estou falando?


LUANA PIOVANI!


Grande parte da mídia sempre odiou a Luana. Luana sempre odiou grande parte da mídia. Muitas pessoas já odiaram Luana, a mídia, e até mesmo Deni, a velha senhora que mora em frente a minha casa, e que nada tem a ver com o que eu escrevo aqui!

Na minha primeira grande peça, Luana estava na platéia, com a camisa da peça e até acessório (um nariz, simpático, de palhaço). Eu, por outro lado, continuava torcendo o meu estranho exemplar de nariz. O fato é que a imagem de "egocêntrica, atriz prepotente e nada humilde" não desapegava da minha cabeça, assim como o boné preto que uso até hoje.
Mas tudo tem um fim!

Uma bela noite fui assistir a uma apresentação (que se chama ensaio aberto) de Luana e ali, naquele instante o bloqueio em minha mente foi quebrado! Ela fazia rir, emocionava, enlouquecia e encantava. Aquela não era a Luana da mídia, era sua personagem em "Pássaro da Noite", mas isso não importava. Aquela era Luana! Ao terminar a apresentação ela conversou conosco, pediu opinião, sorriu, nos aplaudiu e até se declarou para o namorado...
... Ela nem imaginava que dias depois, o lamentável "ser-humano" (?), que recebia o título de "Seu namorado", viria a agir como o mais irracional dos animais, mas...

... Esse assunto já está desgastado demais e, portanto este"dado" acontecimento deve ser esquecido, para isso podemos pegar carona na cauda de um cometa, para conhecermos novos lugares, para andarmos no País das Maravilhas...
Se Luana é um ser dispresível, convencida ou prepotente, eu não posso dizer, nem julgar. Vejo ela como uma pessoa normal, que tem seus altos e baixos, dias bons ou ruins. Como disse Raul: "O homem tem o direito de pensar o que ele quiser, de falar o que ele quiser, de escrever o que ele quiser, de desenhar, pintar, esculpir, gravar, moldar, construir e destruir. O amor é a lei, o amor sobre a vontade"

domingo, 7 de dezembro de 2008

Seja Louco - Seja Hag

É o seguinte galerinha, eu havia prometido, no meu penúltimo post, que o melhor comentário ganharia um Selo do blog. Então, promessa é dívida (nossa detesto essas frase manjadas), e eu tenho que mandar o selo para que você possa encrementar (ou enfeiar) o seu blog!

Este selo possui algumas regras:

1. Aceitar exibir a imagem do selo no seu blog e cumprir as regras.

2. “Linkar” o blog do qual recebeu o prêmio.
3. Escolher 5 blogs para entregar o prêmio.
E como eu sou legal, eu vou mandar os selos para o 5 melhores comentários.

1- Aline Patrícia - http://ethosemconstrucao.blogspot.com/

2- 30 e poucos - http://algunstrintaanos.blogspot.com/

3- Vinícius D'Ávila - http://viniciusdavila.blogspot.com/

4- Nathália Motta - http://nathalliaaenrolada.blogspot.com/

5- Álvaro Dyogo - http://alvarodyogo.blogspot.com/

DIVIRTAM-SE

E
ÓTIMO COMEÇO DE SEMANA
SIM, AMANHÃ É SEGUNDA!

sábado, 6 de dezembro de 2008

Aconteceu no Colégio!

"Meu Primeiro dia de aula foi confuso, uma sirene de ambulância, ou polícia, ou bombeiro, não parava de gritar, só depois que eu descobri que aquele era o sinal do colégio. "

Eu tinha oito anos quando me mudei, com meus avós, para o Paraná. Fiz amizade facilmente (o que não acontece hoje em dia), eu era novidade, com meu sotaque diferente, logo tive meus romances infantis, que na maioria das vezes era resumido pelo interesse em meus brinquedos. Eu tinha a ÚNICA bicicleta infantil, com marcha, da cidade!

Pela primeira vez eu ia estudar no período da tarde, e estava tão animado que, durante a noite, eu revirava tanto a na cama, que geralmente acordava no chão. No primeiro dia de aula cheguei cedo, na verdade fui levado cedo, pois minha avó fez questão de me levar ao colégio até a minha sexta série, mesmo o colégio ficando na mesma rua de nossa casa. Me sentei, tímido no canto, entrou uma mulher na sala e chamou por uns nomes. O meu estava entre eles. As crianças chamadas haviam sido transferidas para o turno a manhã, pois a turma estava lotada. Eu chorei!

Enquanto voltava pra casa, fingindo ter caído um cisco no meu olho, pra disfarçar as lágrimas, eu acabei conhecendo uma garotinha, garotinha mesmo, porque conseguia ser mais baixa que eu e isso era surpreendente, pois eu era uma miniatura carregando uma enorme mochila. Ela tinha mania de cantar aquela música do sabiá (sabiá fugiu pro terreiro, foi cantar no abacateiro...) e isso além de me divertir, me ajudou em outra situação.

Estávamos em Mil Novecentos e Primário. Certa vez tivemos que escrever uma história baseando-se nas figuras que estavam ao lado. Tinha uma menina, um pássaro e uma gaiola. Fiquei um certo tempo olhando para a figura, sem saber como começar. Depois caiu a ficha e eu comecei a história assim: "Sabiá fugiu pro terreiro..." Tirei a maior nota!

Sempre gostei de ler e inventar, mas eu tratava tudo como brincadeira. No primeiro bimestre tirei as melhores notas da turma, ganhei como prêmio da professora, uma camisa laranja de mangas compridas, esta eu usei até que se acabasse. Apesar de gostar de ler, este também era um dos grande s problemas pra mim. Eu lia bem, não gaguejava, mas não conseguia respeitar e nem entender a tal da vírgula, e ficava parecendo um narrador de futebol.

A matemática era outra que nunca fora com minha cara, eu também não fazia nenhuma questão. Ainda na terceira série, tínhamos que responder a tabuada pra uma tia (tia mesmo porque é solteira até hoje) que ia na sala aterrorizar as criancinhas. Eu só respondia 32 (3 X 4= 32, 5 X 5= 32...). Foi essa mesma tia que me tomou, certa vez, minhas figurinhas de "O Rei Leão". Vaca! A coleção já estava quase completa, muito chiclete Ping e Pong eu tinha comprado por culpa da coleção, mas ela simplesmente arrancou da minha mão, rasgou e jogou no lixo. Tentei pegar os pedaços, mas foi em vão. Fiquei revoltado e jurei que ia começar outra coleção, mas foi em vão, pois as figurinhas pararam de ser fabricadas para darem lugar a outras coleções.

Essa também foi a época dos meus amores platônicos, quer dizer, essa e as outras que vieram pela frente.

Eu sempre preferi fazer amizade com as garotas, mesmo porque eu sempre acabava me apaixonando por elas. Tive uma namoradinha na terceira série, mas não durou muito tempo. Como eu sempre vivi no mundo da lua, eu costumava imitar as coisas da TV, como se a vida real fosse um filme e, da mesma forma em que a conquistei, deixando uma cartinha em suja carteira, eu também imitei os filmes, brigando e terminando...

Sem contar que eu não conseguia me apaixonar só por uma, tinha que ser por todas.

Platônicamente, é claro!

sábado, 27 de setembro de 2008

Nados Ornamentais Num Cofre Com Moedas de Ouro


Vou ficar MILIONÁRIO! Não, eu não joguei na loteria ou, muito menos, me transformei no herdeiro de fortuna infinita! Mas sei que vou ficar MILIONÁRIO e agradeço por isso. OBRIGADO!

Quando eu era criança me imaginava dando saltos ornamentais e nadando, como Tio Patinhas, num cofre lotado de ouro. Não é ganância, nem materialismo, apenas desejo de viver AINDA melhor! Não pensem que tenho uma vida infeliz, mesmo porque, ultimamente ando transbordando de felicidade, tanto que as pessoas que passam por mim nas ruas da vida devem pensar: “Por que ele é tão sorridente?” ou “Será que foi uma cirurgia plástica mal sucedida?”.
Por falar em plástica mal sucedida, meu tio, que é meu patrão (mais patrão do que tio) já fez algumas plásticas faciais, eu não vi nenhuma mudança positiva, mas acredito que a grande mudança deve ter sido em sua conta bancária, só não sei se foram mudanças positivas. Ele tem uma casa de show e é lá que eu “trabalho” (?), é lá, também, que a minha felicidade diminui em alguns níveis. Já pensei em sair de lá, mas até agora, Plunct Plact Zum, não fui a lugar nenhum! Tenho total certeza de que sou extremamente superior, e não é egocentrismo, para ficar atrás daquele balcão perguntando se é pra botar limão no copo de conhaque, mas por outro lado, algo me diz que:


O QUE É MEU ESTÁ PREPARADO E ME ESPERANDO.


Enquanto isso eu continuo aturando o Sr. Das Plásticas Mal Feitas. Não sei se ele vai me aturar quando eu for milionário e comprar o seu bar! Colocaria ele pra servir conhaque com limão para os bêbados nordestinos, mas fico mais feliz em transformar aquele espaço na minha ESCOLA DE TEATRO PARA JOVENS CARENTES. Por outro lado, ele pode querer se matricular. Será que ele leva jeito para as artes? Se bem que as plásticas podem ser um problema pra articular, mas sempre existe um papel de árvore para jovens inexperientes, ou pode fazer o monstro! Isso elevaria a sua humildade, afinal de contas, não dá pra começar por cima!

O melhor comentário vai ganhar um SELO.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A Validade está ao lado do Rótulo!

Demorei um pouco pra atualizar, mas aqui estou eu novamente para contar sobre as minhas "desventuras em série". O incrível é que eu tenho bastante coisa pra contar, mas acho que o vírus mortal da PREGUIÇA acabou me contaminando, mas meus anticorpos travaram uma grande batalha e, portanto, retornei com mais besteiras que nunca!

Deixando toda essa baboseira de lado, vou ao que interessa (Se é que realmente interessa)!

Uma das coisas que mais me irritam são RÓTULOS! Quando eu digo RÓTULOS não estou falando do rótulo da maionese, muito menos do pacote de biscoito! Eu me refiro aos infames rótulos que seres-humanos, que nada mais têm a fazer, gostam de atribuir uns aos outros!

Se você usa dread no cabelo vai ser chamado de Hippie. Se é loira, gosta de grife, cor-de-rosa, cachorro em miniatura e falar ao celular num Shopping Center, você é uma Paty sebosa e fútil; Se você prefere usar bermuda florida, camisa listrada, bota de couro, óculos escuros, ombreira e um colar com a arcada dentária de sua tia-avó Sofia, você é... Você é um ridículo!

Não dá pra negar que o visual, para algumas pessoas, serve como uma identidade. Pessoas com personalidade própria vestem-se de acordo com a esta personalidade!

ESSE É O MEU CASO!

Eu tenho um estilo muito próprio! Gosto de roupa preta, gosto de usar All Star, gosto de cinto com Spike por essa razão ganho o rótulo de roqueiro. Bem, eu escuto rock, pra falar a verdade é o meu tipo de som! Mas não sou um produto pra ganhar rótulo!

Como se já não bastasse os rótulos das pessoas que não curtem (leia, amantes de funk, pagode, axé, que acham que rock é apenas uma gritaria sem importância ou satânica), ainda existem os rótulos no meio da galera que curte Rock (sim, porque se eu os mencionasse como "roqueiros" também estaria colando um rótulo na testa de cada um).

Os Rótulos:

Quando comecei a andar com a galera: Baby Metal!

Quando disse que curtia o som da Pitty eu virei: Modinha!

Quando descobri que o Green Day era uma banda fantástica e com letras idem: Punk de botique!

E quando cortei a franja, adivinhem: Emo!

Bem, a opinião dos outros dificilmente interfere na minha vida!

Outro dia eu procurava um dvd nas lojas americanas, quando notei que um grupinho falava de mim! Bem, como eu estava ouvindo música no último volume e, considerando que a música era mais interessante que os comentários do grupinho, continuei na busca. Porém, num certo momento eu não aguentei e tirei um dos phones do ouvido (isso me irrita um pouco, essa coisa de ouvir música só por um lado) e acabei escutando parte do comentário:

- Usa all star e acha que é roqueiro...

Mas a música estava tão boa que eu recoloquei o phone e preferi voltar a minha atenção para Janis Joplin, trepada numa moto com seus óculos redondos, roupa esquisita e cara de pirada, num cd daquela grande estante.

Não vou negar que depois eu pensei em voltar e detonar o "indivíduo" que me confrontava, mas hoje em dia eu vejo que tudo isso é uma tremenda bobagem. O irônico é que naquele momento eu estava ouvindo uma música das Spice Girls!

Você não é o que você veste! Você não é o que você escuta! Você é o que você é! O que a sua mente ordena que você seja!

Então eu posso andar de preto e ouvir música sertaneja (tá isso não acontece), posso usar roupa de cowboy e me acabar no Heavy Metal (que bizarro), que isso não vai mudar o que eu sou!

Eu sou meu próprio Rótulo!

"Só por que tem cara de maluco, acha é um Diego! Seu Poser!"

Deixando mais um rótulo pra terminar!

sábado, 6 de setembro de 2008

O Elenco da velha caixa de Isopor!

"As vezes parece que sou velho demais para algumas coisas, ao mesmo tempo parece que não cresci NADA."

Quando entrei na casa dos 20 achei que nada mudaria, ledo engano, parece que um novo "arquivo maluco" abriu-se em minha mente. Chega uma certa idade em que resolvemos renegar os nossos atos, principalmente quando temos certeza absoluta de que se trata de hábitos de criança, porém uma coisa tão absurdamente louca aconteceu quando entrei nessa "tal casa dos 20", tudo o que antes eu achava infantil e vergonhoso eu passei a admirar!

Tudo o que era antigo, agora tinha ganhado um valor infinito!

O irônico de toda essa maluquice é que larguei a infância um pouco (ou muito) tarde, com 17 nos eu ainda curtia Pokémon, lia gibi brincava com meus Power Rangers quebrados. Quantas histórias criei com eles e com os outros bonecos (Batman, Cavaleiros do Zodíaco, Playmobil, e até brinde do Kinder Ovo), era um elenco completo, mas que sempre tinha espaço para mais um, portanto nunca era um elenco completo. Elenco SIM! Por que tudo aquilo era uma grande Rede de TV onde eu criava aventuras estreladas por eles, com temporadas, trilhas sonoras e, até mesmo, nomes artísticos. Poderia ganhar dinheiro publicando aquelas sagas fantásticas, mas no dia seguinte eu já havia esquecido tudo, e se tentasse escrever antes, ou depois, de brincar não teria a mesma graça.

É claro que quando eu embarcava no mundo dos bonecos de plástico paraguaios eu usava um bilhete único, ou seja, ninguém podia brincar comigo, NINGUÉM DEVERIA SABER QUE EU BRINCAVA. Trancado no meu quarto éramos apenas EU e o elenco da caixa de isopor!

Hoje em dia eu ainda tenho os tenho, na mesma caixa de isopor (velha, quebradiça e uma vergonha de feia), mas não brinco mais, acho que não tenho mias a mesma paciência de antes. Posso dizer que os Astros do 1,99 estão curtindo a aposentadoria merecida.

Atualmente prefiro voltar ao passado assistindo vídeos (agradeço a existência do Youtube) de velhos programas infantis, como Carrossel, Cavaleiros do Zodíaco ou Blossom. Fico pensando se os humanos de amanhã (crianças hoje), terão alguma coisa pra sentirem-se nostálgicos... Mas acho que os mais velhos pensavam a mesma coisa da minha geração, isso quer dizer que daqui uns anos o "velho Diego Hag", pode estar lendo um Blog Super nova geração, do seu... Seu... Neto...

ISSO É ASSUSTADOR!!!!

Minhas viagens no mundo da Nostalgia não terminam aqui, aguardem...